Faço-me de momentos assim. Pobre alma sem sentido, se reabrindo com palavras de obrigado.
Assim se faz o meu legado, valendo a pena morrer assim, que pelo medo do esquecimento se esquecera do essencial da vida - amigos -.
Compartilhamento qualquer, sem tempo presencial, na mais profunda pureza da alma.
Mesmo não se lembrando como fizera, tendo se perdido nas angustias e tristezas da vida, em algum lugar realmente vivo está, nos corações de quem permanecera sempre em seu, naquele lugar cuja leve, livre alma transcende as chamas de todas as dores e cicatrizes.
De fato, hoje me esqueci, mas aos meus passos trazidos ao coração da Av. Paulista, ao ver aquele sincero eu te amo naquele lindo olhar, lembrei-me subitamente de viver, de pensar e de amar.
Arrancando-me assim minha melhor parte, destrancando facilmente as portas da minha personalidade, chave da qual pareço não possuir, meu eterno eu te amo, com o mais belo sorriso e abraço acolhedor, um simples obrigado por me fazer pensar no que realmente vale a pena viver.
Despedindo-me assim com palavras em um caderno rabiscado, dizendo-lhe que dispõe de toda a liberdade que o mundo é capaz de nos oferecer.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014 às 00:09

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