Esse jeito estranho de amar.


Mais uma vez se faz fumaça. Um quarto escuro, uma música no rádio.
Pensamentos atormentando minha mente, coração apertado, pedindo algo para aliviar a pressão que faz quere-lo explodir em pedaços. Como se chama esse estranho jeito de amar?
Periodicamente em meus devaneios me pego pensando porque não ser como os outros, porque não entender tudo isso e aquilo, do modo que a sociedade nos impõe? Até o amor chega a ser vitimado pelas pressões sociais e visões impostas implicitamente. Meu Deus, que vida triste.
Hoje meu coração - por mais uma vez chora-.
"Mas eu não sei amar" Me pego pensando pelos cantos. Alguém de longe me diz "Você ama, mas do seu jeito."

Realmente me engano ao pensar assim. Pois o amor é como borboletas, como passarinhos...
Estão livres pelo ar e de repente... Se foram... Voaram... Migraram, mas não pararam de existir.

Mas como lidar? Como guiar? Como entender? Como proceder?

...

Só sei que nada sei, diria o filósofo.

...

Não sei onde estou, não sei quem sou. Quem dirá eu explicar ainda para alguém, que sabe nada mais do que eu que sei de nada...

...

Os amores se separam, a ultima música foi cantada, a ultima lágrima derramada. Nessa inconstância de sentimentos, nessa bagunça que chamo de vida. E na porta do meu coração em letras grandes se faz : Aqui jaz sua visão de mundo social. Não entre.

quarta-feira, 16 de abril de 2014 às 01:28

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