death.

Minha cabeça está doendo mais do que nunca, sinto um tique taque em minha mente, as falas, as coisas vão martelando e martelando, como se quebrando cada pedaço de meu cérebro. Meu coração já fora a muito destruído, com todas essas decepções e maldades, o que me restou agora foi a dor física de sentir como se minha cabeça estivesse explodindo. Meu corpo está reagindo de alguma forma muito ruim a tudo isso. Sinto vontade de vomitar toda vez que penso em comida, não estou conseguindo dormir e a dor não para.
Não queria estar sentindo isso, não mesmo. Isso me emputece. Estou a ponto de estourar e nada poderá me impedir, as lágrimas irão cair até drenar cada sopro de vida que ainda me resta. Não quero chorar, não quero...
Tento permanecer forte e pensar positivo mas por dentro isso tudo vai me roendo, não estou mais aguentando... Como se precisasse de algo mais forte, mais uma dose por favor...
Quero desaparecer, sumir da face da terra, que não lembrem mais de mim...
~~
E a culpa sempre foi minha mesmo, de tudo. Desde pequena, me acostumei com isso. É normal, ou nunca faço nada, ou sempre faço tudo errado, isso que me ensinaram, que vivem colocando em minha cabeça, fazer o que?
~~
Quero cumprir minha palavra, já é tarde de mais para desculpas.
E as coisas vão se definindo naquele segundo em que decidimos ou ignorar um fato, ou fazer algo a respeito, estou cansada de ficar sentada esperando...
E os momentos vão acontecendo, aqueles momentos que definem a merda em nossas vidas. Um adeus mal dado, um eu te amo não dito, talvez até um tapa na cara. Momentos que definem o término de relações, Ah, as relações. Quem já amou e ainda ama sabe como é. Fragmentos doloridos de memórias e pensamento de 'se eu tivesse mudado aquela palavra' talvez faria toda a diferença, ou talvez não. Nunca saberemos de verdade.
Mas o que fazer quando já dei tudo de mim? E ainda me pedem mais?
~~
Talvez o caminho mais fácil seja mesmo sentar a bunda na frente da televisão e saber de tudo sobre a porra da novela. Talvez seja mais fácil me fechar em um mundo só meu, onde serão sabiamente selecionadas as pessoas que entram. Mas não vejo vida assim, não quero viver num mundo desse, não mesmo, eu nego e sempre continuarei negando me tornar mais um ser humano inútil, mesmo que talvez muitas vezes eu seja mesmo...
Prefiro a batalha, a morte digna, abrir o peito e os braços em frente às forças armadas. Atire a primeira pedra quem nunca sonhou com um mundo perfeito, um mundo de amor e compreensão. Atire em mim então seus filhas das putas, que matem-me, fazendo um enorme favor à sociedade talvez, a si mesmos. Já que nesse mundo, nesse sistema alimentado não há espaço para o amor. Leve-me... Leve-me.
Leve-me para longe, para uma terra digna do suor dos trabalhadores.
~~

sábado, 28 de dezembro de 2013 às 05:16 , 0 Comments

Hmm, seilá.

As vezes eu queria ser só um pouco normal...
Não sei, não tenho as mesmas necessidades que tanto vejo ao meu redor. Elas são mais básicas do que pensamos, sorrisos, abraços e um pouquinho de amor. Não, na verdade, todo o amor do mundo, presente em cada coração na face do universo, talvez.
Não sei se somos bandos, ou lobos solitários, a raça humana só se encaixa em uma categoria para mim, 'wtf' sem sentido, não sei, estranhos, mas o que será ser estranho?
Enfim...
Me sinto isolada destas categorias. A massa é tão diferente, mas porque? Há algo errado comigo ou com os outros? Hipócritas, falsos, capitalistas, consumistas.~
Não entendem o amor, não saber sorrir e muito menos ser feliz, só sabem julgar e julgar.
Não sei o que eu sou, ovelha negra, vagabunda, que seja. Acho que sou tudo, na fuga de tentar ser um pouco normal. Faculdade, musicas, estilos, roupas e pensamentos. Tudo moldado de alguma forma. Estou pouco me fodendo se a faculdade dará certo, se terei ou não dinheiro. Que se foda, desde que não perca todo meu amor, as coisas boas que fiz, nada irá mudar.
Mas será tão difícil perceber toda essa angustia e incompreensão? As pessoas e a sociedade em si, a própria vida, vive me pedindo coisas que não compreendo, que não entendo, mas não há saídas, as coisas se repetem e nada realmente muda. Se for para ficar se lamentando sem ação nenhuma, cale essa boca e não deixe-lhe cair mais lágrimas. As vezes me encontro sem caminho, sem sentido, sem nada. Mas de alguma forma alguns dias ainda consigo me levantar e tomar algumas atitudes.
Odeio essa visão de saber que as coisas não dependem só de mim, porém faço o meu melhor, mesmo as vezes fraquejando por toda dor e decepção.
Não sei se procuro perdão ou mando todo mundo se foder. As vezes a vontade é de largar tudo. Sumir por entre as árvores, levando comigo todo o carinho e amor de meus amigos, se possível levar todos na mochila, nem que tenha que carrega-los. As vezes quero sequestrar a todos dizendo "Corra, as pessoas são malucas e essas máquinas são doenças. Corra amigo enquanto há tempo. Venha comigo e vamos ver os animais brincarem as flores florirem e os humano se amando".

Realmente não sei.

"
Enquanto ando pelo vale
Das sombras de LA
Os passos que me seguiam
Tomaram seus próprios caminhos
Eu vi o bastante agora para saber
Que coisas bonitas
Nem sempre permanecem assim
Eu fiz o bastante agora
Para saber que este belo lugar não é tudo o que dizem
Eu ouvi dizer que o mal esta disfarçado
Como uma cidade de anjos
Eu estou andando para a luz


Batizado no rio
Tive uma visão da minha vida
E eu quero ser entregue
Na cidade era um pecador
Eu fiz muita coisa errada
Mas eu juro que creio
Como o filho pródigo
Eu estava por conta própria
Agora estou tentando encontrar o caminho de volta pra casa
Batizado no rio
Estou entregue
Estou entregue


Você vem de uma cidade pequena,
Você crescerá rápido sob essas luzes
Nas avenidas de Hollywood, o morto volta a vida
Para a mãe que ora e o pai preocupado, deixem seus filhos irem
Se eles voltarem, eles voltarão mais fortes
E se não voltarem você saberá


Eles dizem que o mal esta disfarçado
Como uma cidade de anjos,
Eu estou andando para luz


Eu confesso que sou um pecador.
Eu tive uma visão da minha vida e eu quero ser entregue"

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013 às 23:20 , 0 Comments

Pois é.

Tenho todos esses pensamentos, essas ideias, e ficam girando, girando em minha mente.
Quem ser? O que fazer?
Chega essa época do ano em que nada mais faz sentido, um ano acaba e olhamos todas as nossas decepções e vemos tudo o que fizemos de errado, cada lágrima, cada erro... Mas um novo ano se inicia... Só queria ter de pular este mês... Essa transição...
Sinto-me como quem não fez nada, sinto-me mal...
Não sei se são meus cigarros ou meus remédios, não sei se está tudo certo, como deveria ser ou se estou fazendo tudo errado... Tenho medo do que o futuro pode me trazer, tenho constante medo das pessoas e das relações que criamos, tenho tantos medo, acho que nunca estive tão insegura em toda minha vida.
Canso-me de fugir, não quero mais que as coisas fiquem estagnadas como sempre estiveram, quero mudar algumas coisas, preciso disso.

As vezes fica difícil sonhar e manter a esperança, fico oscilando constantemente nesse vai e vem entre minhas bads e meus sonhos, meus pensamentos positivos, e todo o amor que ainda me faz viver...
Não sei o que acontece, não sei mais a que recorrer...
Já me cansei de ter de explicar meus motivos, minhas dores, não há nada que possa ser feito. As pessoas são tão complexas quanto tal sentimento desorientado, inexplicável.
Não nego que tomo alguns antidepressivos que por um bom tempo fizeram grande efeito mas não acredito que esteja funcionando nessa época do ano. Os medos crescem, a hipocrisia aumenta, não suporto essa sociedade nojenta anymore... Acho que minha depressão chegou ao nível antissocial...
~~


Come here and save me from myself.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013 às 02:01 , 0 Comments

Fim de ano.

Uma mensagem para o fim de ano.
Ó época triste, não sei, talvez seja porque minhas experiências não forem tão boas, ou porque todo esse capitalismo acaba comigo. Pessoas consumindo, comprando, não se pensa em outra coisa.
As pessoas querem passear, ver as luzes, tudo bem. Mas porque só nessa época? Porque não dar intenção aos seus filhos o ano inteiro? Leva-los para passear e reunir a família?
Não digo que é ruim tem o natal, o espirito natalino etecetera e tal...
Só é ruim observar tanta hipocrisia, tanta mentira, tanta falsidade...
Eu não quero ter de esperar para o natal, o ano novo para renovar minhas esperanças, fazer planos, quero isso sempre, somo quase que impostos a isso. Está em todos os jornais, em todas as bancas e em todos os lugares, propagandas, propagandas, mais mentiras, mais mentiras...
Queria um lugar para ficar, amigos para abraçar e crianças para brincar.
Toda essa coisa de Natal e ano novo acaba me destruindo, não entendo o porque de agirem assim.
Cada vez vem o tempo passa mais rápido, não há como fugir, todos os anos a mesma coisa, a mesma vontade de explodir tudo, acabar de vez com todo esse sistema injusto, onde temos que pisar nos outros para nos sentirmos melhores, ao inferno com esse pensamento ridículo. Eu quero mais amor, mais abraços, mais honestidade. Ergo-me das cinzas para tentar fazer algo diferente, me rejeito a ser como eles, comprando e consumindo, como se a vida dependesse dessa ultima semana, desse mês de euforia e espera à ceia, aos fogos brilhando no céu.
Acordarei amanha como todos os outros dias, mas com objetivos diferentes, o Natal está chegando, não me importo, continuarei fazendo minhas coisas como elas devem ser...
Mesmo com todo esse desanimo e vontade de me isolar...

help

às 01:44 , 0 Comments

Alone...

Sinto-me presa, travada em espinhos venenosos de rosas pretas numa floresta abandonada.
Meu coração grita, minha voz não sai som algum... Estou perdida...

Já é normal acordar sem esperanças, fui vivendo encontrando conforto e satisfação no colo de meus amigos, mas como a própria vida, algumas coisas acabam, ou se afastam por algum motivo ou força maior... Não sei...
As vezes meus sonhos visuais são piores que qualquer mal pensamento, tudo escuro, tudo morrendo. Não quero mais fechar os olhos e perco totalmente o sono, mais algumas pílulas de guaraná, um gole de café, e assim vai seguindo esse triste e solitária madrugada...
Me encontro sem soluções, só tenho a mim para resolver os problemas, não sei se estou conseguindo, está difícil... Gosto de ver o por do sol e imaginar alguém que me compreenda e não espere nada de mim de uma lágrima a um sorriso. Um lugar para descansar, um colo para chorar.
O que eu faço se não encontrar soluções? Há coisas que por mais que eu me esforce, elas não dependem só de mim...

Lembro-me daquele dia, uma noite clara e amena, gostosa de se passar na rua. Estávamos andando de skate, e depois de um longo suspiro pensei "Ah, como eu sonhei com esse momento". Ele fica guardado em minha memória, para continuar sonhando, porém me machuca não haver meios de voltarmos à esta situação. Não só um, mas dois melhores amigos.
Meu coração vai se despedaçando vendo o rumo que as coisas tomaram e já não sei nem quem sou.
Só me restaram os sonhos e os abraços muitas vezes não dados, esgotei todas as minhas fontes de energia, alegria, amor e afins. Não me resta mais nada a não ser minhas mais sinceras desculpas...
Nós nos responsabilizamos por nossos erros, nossos atos e qualquer escolha que tomamos, uma escolha minha fez toda a avalanche descer montanha abaixo, destruindo tudo quanto é tipo de esperança que havia no caminho. Já não sei onde encontrar forças.
Sei que sinto uma enorme vontade de quebrar tudo, quebrar cada costela, parar logo esse coração que só me causa problemas, um grito querendo sair do meu peito, um peso inexistente em minhas costas...
Tenho medo de me desesperar e nunca mais conseguir parar de chorar, queria correr nesses colos que tanto conheço, chorar todas as minhas lágrimas, como já fizera no passado, rasgar toda essa saudade e retornar ao tempo de harmonia e companheirismo. Talvez o erro esteja mesmo em mim, há soluções, talvez, em qualquer tipo de isolamento, fuga... Não mereço nada disso. Só quero resolver logo estas coisas. Tic, Tac faz o relógio, tudo que começa tem um fim. Espero não morrer antes de dizer todos os Eu Te Amo trancados secretamente em meu peito. Dois dias, dois dias...

Apenas isso...

tic tic tac






terça-feira, 17 de dezembro de 2013 às 22:41 , 0 Comments

17/12/13

Somos sozinhos, e só demora algum tempo, anos, para percebermos isso. Um dia teremos que aprender a educar, a fazer o arroz e a se divertir, sendo só ou acompanhado. Haverá respeito e amor, algumas coisas são educação, gatos, cães, crianças, amigos...
Não sei, quem for...
Não queria ser sozinha, acho que não fui feita para isso. Não sei o que acontece. Há dias na vida, momentos, chances, que não importa as consequências, temos que ser firmes em nossos argumentos, tudo se trata de seguir uma lógica e explica-la.
Há também as situações que não devemos deixar escapar, há coisas que realmente deveria ser feita. Lembro-me agora que estava para fazer uma carta, uma carta com título

"Desculpas a um amigo"...

~~

Desculpe-me amigo, mas a vida as vezes pega duro comigo.
Tento ter paciência e liberdade porém as vezes
Há coisas mais fortes que a gente, mais forte que tudo. Não digo que me rendo nem que aceito, mas eu entendo, acho que devem ser como pontos fixos no universo, coisas que têm que acontecer, para nos mantermos, vivos, ou não.
Sinto saudades de quando era tudo mais fácil, algumas rebeldias eram válidas, acabavam com a dor e a angústia, preciso de mais. Quero mais...
Não posso vacilar. É tudo uma MERDA!

~~ Não sei, me desculpe~~

Vida, vida. O que é a vida?
Ser ou não ser?

~~

Tenho que deixar, pelo menos por um tempo, algumas coisas para conquistarmos outras, é como nos jogos, é como na vida, é como no tíbia. Caçar, runar, treinar, ou ficar o dia todo sem fazer porra nenhuma, tudo depende de nossos objetivos.
Meus objetivos são claros, dar amor e ser feliz.

~~

às 01:09 , 0 Comments

às 00:56 , 0 Comments

A gente morre sozinho.

às 00:54 , 0 Comments

Dezembro

Se não for agora, se não for amanhã ou ano que vem. Será. Será...

Não consigo mais viver de sonhos, anos e anos sonhando, planos projetos, trabalhos, pensamentos, experiências e muita coisa esquecida...
Me culpo, não me culpo, não sei.
Esse ano a experiência foi outra, isolamento, musicas e poemas. Poemas ou poesias? Who cares?
Faculdade, trabalho, responsabilidades. Contas, atrasos, desperdícios, ganhos. Suor, músculos, arranhões e cicatrizes.
Ganhar forças e autonomia para responder, "Quem és tu?"
'Poeta, sonhadora, maluca, exagerada' quem sabe?
Ando de skate, fumo meus cigarros, amo meus amigos e às pessoas que passam pela minha vida, faço o bem, ou pelo menos tento... whatever.
~~
Receber um balde de lixo ao acordar, sair de toda a sujeira apenas meio dia, destruída, acabada...
Uma fuga por favor, mais uma vez.
~~
Amigos, sorrisos, abraços, um hippie, uma estrela, uma clave de sol, um coração torto. Livros infantis para ler em orfanatos, um dois na calcinha (ADAIP), livro que marcou minha adolescência de volta em minhas mãos "Feliz Ano Velho"
~~

Faço planos, traço trajetos, ando com minhas rodinhas laranja, deslizando pela rua. Para qualquer lugar.
Somos prisioneiros desses sentimentos, o ano está acabando e há toda aquela retrospectiva anual, as esperanças de um novo recomeço. Farei isso também, mas com um objetivo claro. Como ano passado, quis ser feliz e me libertar de algumas coisas, consegui...
Ano que vem há muito mais a me esperar.
~~

Fragmentos de memória.

~~

"Quem duvida da vida tem culpa, quem evita a dúvida também tem."

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013 às 00:27 , 0 Comments

Libertação.

Será que nos apegamos às coisas para sentir a libertação?
Por mais desapegada que uma pessoa seja, antes da evolução, elas se apegam seja à família, aos amigos, namoro, religião, ou qualquer ideia, ideologia...
Objetos principalmente.
Pulseiras, colares, coisas pequenas, pelo menos eu sou assim.
Mas goste de libertar-me delas, alguma hora s coisas matérias se vão, mesmo sem algo para relembra-las, onde restarão apenas memórias, sentimentos... Isso é bom...
Talvez seja um aprendizado, não sei...

terça-feira, 10 de dezembro de 2013 às 23:06 , 0 Comments

Quando passamos da dezena.

Twenny One... 21 ...

A vida continua sendo como se tivesse 15 anos, não adianta, tem todos esses problemas que não passam nunca, não sei se é porque tudo que eu fiz possa ter sido em vão, ou ainda não encontrei soluções, talvez a sociedade implique todas essas confusões para crescermos. Há o medo, o ódio e o Amor...
Ah... O Amor...
O que procuramos senão um pouco de compreensão?
Administrar nossas vidas com nossos amigos e amores, o frio e o calor...
Há as fugas, as necessidades e o lazer...
São momentos mesmo que passamos, quando era mais nova quase não conseguia me imaginar mais velha, lembro do meu irmão com 20, minha irmã... Eles são diferentes, tantas certezas, experiências, amigos, digamos que viveram uma vida sem muitos problemas, seguindo os moldes da sociedade, os moldes do pais... Brasileiro, trabalhador, explorado...
Não sei porque fui nascer assim, minha vida inteira foi um desastre... Infância solitária, adolescência conturbada, revoltada me dizem...
Não me importo.
Será que todos nascemos com esse sentimento de liberdade, essa vontade de fazer algo excepcional, algo incrível e memorável? Porque eu sinto isso, e não quero deixar-me corromper pelas pessoas à minha volta, nem dinheiro nenhum no mundo... É tudo tão simples e não entendo, qual é o problema? haha Não sei... Não o vejo...
Sabe aquele dia que você se esforça, quer mostrar que mudou, que fazer os outros sorrirem... Então, ontem foi um dia louco, limpei a casa e deixei tudo impecável, do modo que minha mãe gosta. Ok, é errado criar expectativas mas, é impossível... No final das contas tive uma grande discussão em casa, nada foi observado, nada foi levado em consideração, ok, não vou parar...
Essa coisa com os pais deve ser mesmo universal, não deve haver solução talvez... O que me importa agora é que não me sinto mais uma criança amedrontada que se esconde entre as cobertas e lágrimas do travesseiro... Me sinto segura, sei o que quero da vida, sei o que há dentro de meu coração.
~~
A vida já nos começa a cobrar, a vida vem chegando e atropelando todas as nossas esperanças, as coisas não são mais 'amigos, namoradas, escola, comer, beber, dormir' Vai além disso tudo. Porque passamos a vida inteira preocupados com essas coisas, mesmo nas dezenas de nossas vidas...A vida me cobra algo mais, alguma decisão que tenho a casa dos 20 para fazer, a pressão é enorme mas nada se compara aos 18. A gente vai aprendendo mesmo que o tempo não para, que as pessoas são más e egoístas, crianças choram e adultos passam fome, vai aprendendo a viver cada dia como uma oportunidade para fazer algo bom, mesmo que seja uma tarde inteira sentada em roda rindo com os amigos, Ah, eles são tão felizes...
Não nasci rica, não sou uma super-estrela das novelas, não fiz malhação, teatro ou música. Não sou conhecida mundialmente, já passei fome e tive que trabalhar 24 horas para pagar as dívidas...
Quem quer tudo isso afinal?
Eu quero meu cantinho quente, aconchegante, meus livros e meus cigarros... Quero um amor para chamar de meu, me dar carinho, ver filmes e jogar videogames.
Quero acordar com o café quente na cama, fazer poesias e músicas...
~~
Mesmo enxergando o mundo como uma criança, já tenho suporte suficiente para me achar quase adulta...
E para falar a verdade, estou melhor do que nunca...

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013 às 00:25 , 0 Comments

01/12/13

      
Só essa noite,
Só essa noite fique…


"Você caminhava ao meu lado, as estrelas brilhavam e a noite estava amena, os carros passavam em alta velocidade, mas não me importo. Continuamos seguindo, caminhando, no silêncio da estrada.
Quase não acreditei ao abrir os olhos, você estava ali.
Tentei levantar-me e me mexi com dificuldade, senti a sua respiração em meu pescoço, ainda estava adormecida. Te fitei com meus olhos , tão linda, tão linda. Mal me lembro como pegamos no sono e forcei-me a lembrar. Escurecera e estavas cansada, “vamos deitar aqui” lhe disse com os olhos também cansados, era uma grama, no topo de uma montanha, mais perto das estrelas e longe de todas essas pessoas e a sociedade doente. Antes de adormecer, guardei aquele momento, como todos os outros, para em tardes como esta, lembrar-me de ti e saber que realmente existiu, em tardes como esta onde não estas aqui, em tardes como esta em que fostes embora há tempos…
Continuamos seguindo pela manhã e paramos em uma pequena cidade, me lembro dos dias em que passávamos no shopping, com aquela incerteza de dar-lhe ou não a mão. Tempos ruins. Não me importo mais com o passado, tudo o que me importa agora é essa indecisão, haveria de tomar algum. Uma ultima chance, um segundo, um momento. De uma vez por todas segurei-lhe a mão, olhando aquela pequena loja de suvenir, com a velhinha nos olhando do caixa com cara de confusa, sua mão pegou a minha, como se nossas células… Aliás, como se nossos ânions e cátions implorassem para se encontrar. O mundo parou e éramos apenas nós duas , naquela cidade no meio do nada.
Seguimos nosso destino de mãos dadas, para as montanhas ou à praia, tanto faz…
Chegando lá, com toda a sua magia de tornar tudo incrivelmente perfeito, seria uma noite maravilhosa, ou brigaríamos a noite toda, discutiríamos e depois então, nos amaríamos a noite inteira, a noite inteira…
Chegando lá nossos lábios ansiariam por um ultimo beijo, uma ultima conexão. Esperaria a vida inteira para reviver estes momentos, seus beijos únicos preenchendo todo meu ser, como se fosse a coisa mais certa, mais perfeita que existisse. Nem que se passassem mil anos, chegando lá seria assim.

~~

Não sei o que estamos fazendo aqui, não sei porque aceitara, é como se o universo pedisse um milhão de últimos adeus… Um milhão de despedidas, para todo o sempre, eternamente, a cada segundo, minuto, anos ou milênios..

~~

Após viajar em meus devaneios, meus pensamentos ilusórios, faço-lhe a pergunta que nunca lhe farei, eu que também, pela minha percepção nunca aceitaria…

~~

Viaja comigo ...?

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013 às 01:11 , 0 Comments