death.

Minha cabeça está doendo mais do que nunca, sinto um tique taque em minha mente, as falas, as coisas vão martelando e martelando, como se quebrando cada pedaço de meu cérebro. Meu coração já fora a muito destruído, com todas essas decepções e maldades, o que me restou agora foi a dor física de sentir como se minha cabeça estivesse explodindo. Meu corpo está reagindo de alguma forma muito ruim a tudo isso. Sinto vontade de vomitar toda vez que penso em comida, não estou conseguindo dormir e a dor não para.
Não queria estar sentindo isso, não mesmo. Isso me emputece. Estou a ponto de estourar e nada poderá me impedir, as lágrimas irão cair até drenar cada sopro de vida que ainda me resta. Não quero chorar, não quero...
Tento permanecer forte e pensar positivo mas por dentro isso tudo vai me roendo, não estou mais aguentando... Como se precisasse de algo mais forte, mais uma dose por favor...
Quero desaparecer, sumir da face da terra, que não lembrem mais de mim...
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E a culpa sempre foi minha mesmo, de tudo. Desde pequena, me acostumei com isso. É normal, ou nunca faço nada, ou sempre faço tudo errado, isso que me ensinaram, que vivem colocando em minha cabeça, fazer o que?
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Quero cumprir minha palavra, já é tarde de mais para desculpas.
E as coisas vão se definindo naquele segundo em que decidimos ou ignorar um fato, ou fazer algo a respeito, estou cansada de ficar sentada esperando...
E os momentos vão acontecendo, aqueles momentos que definem a merda em nossas vidas. Um adeus mal dado, um eu te amo não dito, talvez até um tapa na cara. Momentos que definem o término de relações, Ah, as relações. Quem já amou e ainda ama sabe como é. Fragmentos doloridos de memórias e pensamento de 'se eu tivesse mudado aquela palavra' talvez faria toda a diferença, ou talvez não. Nunca saberemos de verdade.
Mas o que fazer quando já dei tudo de mim? E ainda me pedem mais?
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Talvez o caminho mais fácil seja mesmo sentar a bunda na frente da televisão e saber de tudo sobre a porra da novela. Talvez seja mais fácil me fechar em um mundo só meu, onde serão sabiamente selecionadas as pessoas que entram. Mas não vejo vida assim, não quero viver num mundo desse, não mesmo, eu nego e sempre continuarei negando me tornar mais um ser humano inútil, mesmo que talvez muitas vezes eu seja mesmo...
Prefiro a batalha, a morte digna, abrir o peito e os braços em frente às forças armadas. Atire a primeira pedra quem nunca sonhou com um mundo perfeito, um mundo de amor e compreensão. Atire em mim então seus filhas das putas, que matem-me, fazendo um enorme favor à sociedade talvez, a si mesmos. Já que nesse mundo, nesse sistema alimentado não há espaço para o amor. Leve-me... Leve-me.
Leve-me para longe, para uma terra digna do suor dos trabalhadores.
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sábado, 28 de dezembro de 2013 às 05:16

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