Modernidade amorosa.

"Ele sentara mais uma vez em sua mesa, estava quase na carta de número trezentos. Os dias se passaram, as lembranças foram ficando, e cada vez mais compartilhava de experiências que jamais conseguiria explicar... Depois de um tempo lendo e relendo as cartas antigas, ele percebera que as maiorias das coisas ele não viveu.
Os romances não passaram que histórias, as situações não passaram de imagens imagináveis, todos aqueles beijos, todos aqueles passeios...
"O que fazer?" pensara confuso. Enquanto respirava mais uma vez, e sentia-se o cheiro da lenha queimando, naquela casa vazia, ao som do lago...
~~

Ontem você estava aqui, e hoje permanece em meus sonhos, onde será que está o erro, neste ato tão simples que é te querer. Qual homem na face da terra poderia não encantar-se por seus olhos, sorrisos... Por tuas histórias, tuas curvas ... Diga-me, não, melhor... Mostre-me.
Quero-te como a lua quer o mar, e os olhos das crianças anseiam as estrelas.
Quero-te, não importa como, nem quando ou onde.
Vou perdendo-me entre goles e tragos, cada vez mais largos...
Onde estás Julieta?  "

quarta-feira, 27 de novembro de 2013 às 22:30

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