Devolva-me,

Ei, moça! Pode devolver todas as minhas poesias?
Pode me devolver tudo o que deixei contigo. Pois sem elas eu não consigo viver.
Eu lembro daquele lugar, daquele dia, daquele sentimento, de todos os sentimentos que já me invadiram.
Afoguei nas palavras que nunca pude dizer, que deixei passar. Esse pode ser mais um dos textos que nunca serão lidos ou interpretados da maneira certa...
Dessa vez escritos, com fragmentos de todos aqueles que não escrevi de tudo aquilo que eu não falei.
Como aquele, que faria um  ano, daquele dia em que lhe conheci, como as coisas passaram tão rápidas, como na fuycking transição da minha vida, você foi aparecer para bagunçar todo um universo, deixando ele explodir, para espalhar todos os pedaços por onde passo. Pois bem explodi, para cada parte mais longe de ti, para cada parte mais perto de algo que você nunca fará parte.
Não consigo medir o que isso fez de mim, agora, nesse presente. Nem sei mais quanto tempo não ouço nem o seu nome, quanto tempo desde aquele ultimo dia. Mas então, você poderia mesmo devolver as minhas poesias, a minha inspiração, a minha direção, talvez o pedaço do meu coração que deixei para lembrar de mim. Mas como o amor e o ódio nadam lado a lado, não quero mais porra nenhuma minha contigo. Só aquelas lembranças maravilhosas, aqueles dias que tudo foi verdadeiro e hoje não é mais, você pode ficar com isso, pois eu bem que ficarei. Lembro daqueles melhores dias como se fossem ontem, de cada palavra que dirigi, de cada confusão que tentamos concertar, de todos os planos que passaram na minha mente imatura...
Enfim, seja feliz.

terça-feira, 18 de agosto de 2015 às 22:56

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