De tarde a manhã cai e mais uma vez as estrelas sorriem para mim. O mundo para e as coisas se movem de vagar.
Meu coração está em paz, minha cabeça flutuando, meu corpo no espaço. São raros os dias de paz. Todo o resto não me importa. Não quero viver olhando pela janela. Quero andar, correr, gritar, acertar , errar, amar, doar. Quero todas as aventuras, todas as experiencias. Quero sorrisos e abraços.
Mantenho minha mente longe de pensamentos que me trazem dor, e assim vai ser. Procurarei todos dia, uma razão para sorrir, uma paz interior, buscarei de diferentes modos, sempre tentando. E quando algo estiver ruim, tentarei achar outros e outros motivos para viver, pois cada tempestade, guarda um belo nascer do sol ao amanhecer.
Então assim vou continuar levando. Todas essa saudade, toda essa vontade, eu vou deixando guardada, toda essa dor, esse sentimento, esse amor, vou lembrando e de quando em vez, seu sorriso aparece em minha mente e as coisas que fazíamos, aquele último beijo que você me deu.
Estranho pois, os dias de paz, consegui sem ti, mesmo com tudo em segundo plano, escondido muito bem aqui dentro, guardado com carinho, consegui então não precisar de ninguém.
Não quero mais chorar, não quero mais machucar ninguém, queria, claro, você comigo, mas não assim, quero te ensinar a viver, viver do lado de fora da janela, viver amando, sentindo, todas as coisas boas e simples da vida, sem se preocupar com nada, só a felicidade.
Quem sabe um dia, com meu jeito, minhas viagens pela madrugada, meus desencontros com o casual, minhas fugas da realidade, eu não te encontre neste caminho? E quem sabe eu não consiga pegar sua mão e te levar comigo?.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011 às 20:25

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