Permitir-se até na dor, mas com amor.

Um dia a gente volta, um dia a gente lembra.
Aquele amor, aquele amor que machucou, aquele amor mal resolvido, aquele amor que ficou.
Dias, meses, anos se passam... A saudade fica.
Como todo ser humano que gosta de sofrer, me permiti. Sempre permito-me a sentir, o que for.
A gente vê as fotos, coloca aquela música triste da fossa do término, a gente lembra dos momentos, dos carinhos, do último reencontro, do último beijo.
A gente imagina se encontrar na estrada da vida, mesma cidade. Por onde anda meu antigo amor?
As vezes não vale a pena.
Lembro-me de quanto sofri, de quanto chorei, porém, hoje estou mais forte, aguento a pancada e vou cutucando.
A gente se preocupa, a gente sonha, a gente se pergunta.
Está feliz? Valeu a pena?
A gente responde "Sim, bem melhor sem mim."
Que voe meu amor.
Anonimamente mando meu amor, mando meu sofrimento também (pro alto), meu coração que sente, e sente muito. Deu vontade de chorar, mas passou em três segundos ao ver tanta fotos lindas, tantas aventuras e aquele sorriso que derretia meu coração, que um dia foi só meu.
Escrevo para exalar o sentimento, para não guardar aqui dentro, que culpa tenho de sentir?
É tão belo e dói. A dor traz um sentimento bom até, deixo-me sentir isso, e peço que seja suave, que não bata para matar, como um dia bateu sem perdão e estraçalhou meu coração.

Então... Tiro a noite para sofrer por ela, isso apenas porque, eu quero.

Como eu queria vê-la de novo, como queria me apaixonar de novo por ela, contar todas as coisas que fiz, tudo que aprendi, começar do zero, segurar em sua mão, vem comigo. Mas não! Permito esses pensamentos passarem, mas logo mando-os embora, não vou alimentar esse sofrimento, nem jogar pro alto toda barreira construída.
Não sei porque, mas não sei de nada.
Sinto saudades sim e digo que se vê-la passando com aquele sorriso, meu mundo cai.
Mas voe meu amor. Voe por outros ventos, por outras direções.
Eu voo por aqui, pego sim, qualquer corrente e vou.
Minhas felicitações que nunca serão ditas, apenas publicadas nesse blog qualquer, mais como uma confissão jogada por ai.
Nunca vou saber se foi lida, do mesmo modo que nunca saberei se pensas em mim ainda.
Não ligo, escrever me faz sentir melhor.
Eu lembro da poesia que nasceu em mim naqueles dias.
Fui poeta apaixonado! Fazia verso todo pensamento seu, fazia poesia com as linhas do seu cabelo, sonhei e sonhei, sonhei muito e sonhei belo, lindo, roxo.

Fui poeta apaixonado.

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016 às 22:30

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